O finning leva dezenas de tubarões à perderem a vida de forma cruel todos os anos. São cerca de 70 milhões, vítimas da prática desumana de cortar as barbatanas do animal e depois jogá-lo no mar ainda com vida, fazendo com que morram de fome ou sirvam de alimento para outros animais.
As barbatanas dos tubarões são retiradas para compor a culinária asiática. Tida como iguaria, a sopa de barbatana de tubarão é muito apreciada no Oriente, em especial na China. Ainda assim, mesmo o Brasil não consumindo este tipo de alimento, a costa brasileira faz parte da rota de pesca de diversas espécies de tubarões.
Entretanto, devido ao abate, as populações de tubarões têm diminuído drasticamente nos últimos anos, correndo risco de levar a extinção. Mais de 40% das espécies estão em risco de desaparecer dos oceanos, devido à prática do finning.
No Brasil, uma antiga portaria do Ibama já inibia esta prática ilegal desde 1998, que determinava que o peso das barbatanas não ultrapassasse 5% do peso total dos pescados. Porém a partir de 2012, o Ibama fiscaliza as embarcações, e todos os animais pescados devem estar com as barbatanas.
O Instituto SeaShapper defende que o finning deve ser proibido, assim como a pesca de todos os tubarões, e um projeto de lei já está no Senado.
A campanha Stop Shark Finning (http://www.stopsharkfinning.net/) pretende conseguir uma proibição mundial da prática do finning, para que os tubarões não sofram e não sejam extintos. Informe-se sobre a remoção das barbatanas de tubarão e como você pode ajudar a acabar com ela.