Boa notícia para o pesque e solte: Aprovada lei que protege o dourado em Aquidauana

Após ser sancionada pelo prefeito, a lei entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro

Por Fish TV - 30/11/2016 em Notícias / Meio Ambiente

Proibir o dourado de ser capturado e usá-lo para qualquer outro fim, que não seja o pesque e solte. Esse foi o projeto de lei proposto na Câmara de Vereadores de Aquidauana, Mato Grosso do Sul e que teve aprovação no dia 29 de novembro, mostrando um avanço para a preservação ambiental.

O autor do projeto,vereador Wezer Lucarelli, está contente com a aprovação. "Tivemos 100% dos votos favoráveis para essa lei. Agora só falta ser sancionada pelo prefeito", conta. A medida proposta tem validade de oito anos e visa a proteção do peixe, a fim de recuperar a espécie nos rios do município. Quando sancionada, entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2017.

Essa é uma medida que vai beneficiar o turismo de pesca esportiva. Marju Azambuja, a proprietária do Passo do Lontra Parque Hotel diz que esse é o primeiro passo para a conservação da espécie que é considerada o "rei do rio". "Com está ação proventiva estaremos abrindo espaço para conservação das outras espécies ou até mesmo a cota zero. Queremos fazer com que todas as cidades margeadas por rios apoiem a esta lei municipal para que possamos chegar a uma lei Estadual", diz. Ela ainda reforça: "estamos muito felizes por está aprovação, ainda não ganhamos a guerra, mas já vencemos uma batalha". 

Para a diretora presidente da fundação de turismo de Aquidauana, Lejania Ribeiro Malheiros, essa lei vai ajudar a diminuir a pesca ilegal. "Isso vai fazer com que se abra um espaço maior para o turismo, fomentando a pesca esportiva na região que é de interesse de grande parte das pessoas que moram por aqui," ressalta. 

A lei ainda falta ser sancionada pelo prefeito José Henrique Trindade, que inclusive é totalmente a favor. "Diante de tudo que se é debatido hoje em relação à preservação ambiental, não poderia ser diferente aqui em nossa cidade, que tem seu nome e sua história diretamente ligada ao rio", conta.

De acordo com ele, o poder público deve buscar dispositivos para inibir a pesca predatória e toda a ação humana que prejudique a natureza e, consequentemente, a população.
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