Editorial - A FISH TV APOIA A COTA ZERO NO MATO GROSSO DO SUL

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Por Fish TV - 04/02/2019 em Notícias / Fish TV - atualizado em 10/02/2019 as 17:22

Pescar e soltar foi o que inspirou a fundação da Fish TV há sete anos. É o que orienta nossas práticas, desde a produção dos programas até a criação de novos negócios. Esse poderia ser o argumento definitivo para sustentar como a medida do governo sul-mato-grossense, de estabelecer por decreto cota zero nas operações de pesca do Estado, fomenta uma cultura capaz de desenvolver a economia em diversas frentes e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente.

Não compactuamos com a flexibilização do decreto por meio da concessão de direitos para grupos específicos com fins extrativistas. Entendemos que a diversidade da economia se dá pela ampliação e especialização dos serviços de turismo e comercialização de acessórios e equipamentos. Por meio da legislação, corroboramos a regulamentação da pesca como modalidade esportiva e a fiscalização preventiva de órgãos competentes quanto a práticas predatórias.

Garantir o futuro dos ecossistemas implica migrar para um novo paradigma de sustentabilidade, em que a economia fomenta a preservação dos rios e dos exemplares que habitam seus leitos. Não o contrário. Incentivar a economia é perpetuar a prática do pesque e solte, proporcionando a mais pescadores conquistarem seus troféus de modo que seja possível ampliar o número de praticantes pela diversidade de espécies e a oferta de serviços especializados.

Por fim, lembramos que o Brasil é reconhecido por possuir os ecossistemas que abrigam a maior diversidade de espécies do planeta. Com o passo dado pelo governo sul-mato-grossense, o país se posiciona ao lado de Estados Unidos, Chile, Argentina, Japão, Bahamas e tantas outras nações que adotaram a cota zero.

O pesque e solte precede qualquer lei. Nossa intenção vem antes das regras.  Na Fish TV, chamamos isso de disciplina com propósito. Queremos ser lembrados como quem promoveu uma transformação positiva para o desenvolvimento de um futuro sustentável. Jamais pela passividade diante dos fatos.

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