Oito de maio. Dia Nacional do Turismo. Uma data que pode até parecer só simbólica no calendário, mas que, para quem tem alma viajante, é quase um lembrete do que faz o coração bater mais forte: a vontade de explorar o mundo.
Não, não é o Dia Mundial do Turismo, esse vem só em setembro. Hoje, o Brasil celebra o ato de transformar paisagens em memórias, de abrir caminhos onde antes havia apenas floresta, como aconteceu com o Parque Nacional do Iguaçu, berço dessa data.
Mas para mim, mais do que parques ou fronteiras, turismo é encontro. É encontro com o outro, com culturas novas, com sabores inesperados... e, muitas vezes, com a gente mesma.
Como viajante e exploradora, aprendi que o mundo é grande demais para a gente ficar no mesmo lugar, com os mesmos pensamentos, vivendo as mesmas rotinas.
Cada vez que cruzo uma fronteira, seja de país, cidade ou de mim mesma, algo em mim se expande.
Viajar transforma.
E ao contrário do que muitos pensam, viajar não é só para quem tem muito. É para quem
quer. Para quem sonha, planeja e realiza.
Já fiz viagens caras, simples, planejadas e improvisadas. E em todas elas encontrei algo que não se compra: conexão. Especialmente com a natureza.
Estar em contato com rios, mares, matas... muda tudo. A mente desacelera, o corpo respira diferente. A saúde mental agradece. O silêncio de um lugar isolado às vezes fala mais com a gente do que qualquer terapia.
Viajar é isso: deixar que o mundo te mostre outros jeitos de viver. É viver mais leve, mais atento, mais curioso.
Neste 8 de maio, celebre a coragem de ir, a beleza de descobrir e a certeza de que o mundo está aí, esperando por quem ousa sair do lugar.
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