História viva: um mergulho na cultura vibrante de Curaçao

Apresentadora Laís Vanessa revela como a cultura da ilha caribenha é marcada por arte, história e acolhimento, em uma experiência transformadora para quem visita Curaçao.

Por Marcelo Telles - 29/09/2025 em Notícias / Turismo

Conhecer Curaçao é explorar suas praias e aventuras naturais, como a pesca esportiva, estando sempre por dentro da cultura local. Na nova temporada do Destinos, Laís Vanessa volta à ilha com um propósito claro: conhecer e desvendar a alma de Curaçao. E ela descobre que isso só é possível mergulhando na história e na cultura local, um verdadeiro convite à reflexão, à empatia e ao encantamento. “Curaçao é uma ilha com alma. E para compreender o presente, a gente precisa conhecer o passado. Foi isso que mais me tocou nessa viagem”, conta Laís.


Foto: Victor Mayer

A visita ao Museu Kura Hulanda (ou “Curaolanda”, como ela se refere carinhosamente) foi um dos momentos mais marcantes da jornada. Instalado no centro histórico de Willemstad, o museu preserva a memória da colonização holandesa e da escravidão africana, com acervos fortes, emocionantes e educativos. “É impossível sair de lá indiferente. A gente aprende a respeitar a história do povo de Curaçao, e a olhar a ilha com outros olhos”, reflete.


Logo em frente ao museu, Laís experimentou a gastronomia típica no restaurante RustiQ, que mistura a tradição da culinária local com um toque moderno. “É comida antiga, raiz, servida de um jeito mais gourmetizado. Uma experiência deliciosa e cheia de significado”, conta. Pelas ruas históricas de Punda e Otrobanda, os dois lados do centro da capital separados pela icônica Ponte Rainha Emma, a arte urbana se espalha pelas fachadas: murais, pinturas e grafites que refletem a identidade afro-caribenha e a vivacidade do povo local.



Foto: Victor Mayer


E para quem gosta de emoção, há uma maneira inusitada (e cheia de adrenalina) de observar tudo isso de cima: fazendo rapel da Ponte Juliana, a maior ponte do Caribe. “Foi desafiador. Em um momento, fiquei até de cabeça para baixo! Mas é isso: romper barreiras também é cultura”, brinca Laís. Outro destaque cultural foi o passeio com a Iguana Ride Curaçao, em motos elétricas. Em um tour guiado pelas ruas da cidade, Laís percorreu locais históricos, conheceu pontos turísticos e encerrou o passeio no lendário Netto Bar, o bar mais antigo da ilha, onde provou o famoso rum verde, bebida local feita de anis. “É um jeito sustentável, divertido e muito eficiente de conhecer bastante coisa em pouco tempo”, diz.



Foto: Victor Mayer


A conexão entre Brasil e Curaçao também ficou evidente durante a viagem. “Tem brasileiro por toda parte, os guias estão aprendendo português, a hospitalidade é enorme. Tem voos saindo do Brasil todos os dias. É fácil se sentir em casa”, comenta Laís, destacando que, apesar das diferenças culturais, há uma identificação profunda entre os dois povos, especialmente pela herança africana compartilhada.


Na música, na comida, na arte, na arquitetura colorida do centro histórico e, sobretudo, na receptividade do povo, Curaçao mostra que sua verdadeira riqueza está nas raízes culturais que florescem por toda parte. “Curaçao é a ilha que cura a alma e o coração. Não tem como voltar de lá sendo a mesma pessoa”.


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