A produção aquícola em águas brasileiras cresceu 20% em 2024, segundo dados do Boletim da Aquicultura, divulgado recentemente pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).
O levantamento mostra que o volume total de pescados produzidos ultrapassou 148 mil toneladas, com valor bruto de produção estimado em R$ 1,26 bilhão.
O resultado reflete o avanço consistente do setor, que vem se destacando como um dos pilares da economia azul brasileira: um modelo de desenvolvimento voltado à sustentabilidade dos recursos aquáticos.
Foto: Tom Fisk / Pexels.
Pela primeira vez, o boletim trouxe dados aprimorados sobre a rastreabilidade da cadeia produtiva, permitindo identificar a origem dos alevinos cultivados em tanques-rede. Esse avanço garante uma visão mais precisa sobre o impacto econômico da atividade e melhora a capacidade de planejamento de políticas públicas voltadas à gestão sustentável da aquicultura.
Segundo o MPA, o novo sistema de rastreabilidade é um marco para o setor, pois contribui para aumentar a transparência, a qualidade dos dados e a confiança dos consumidores no pescado brasileiro.
O ministério destacou que os resultados evidenciam o fortalecimento da cadeia produtiva e o amadurecimento da aquicultura nacional, que se torna cada vez mais organizada, rastreável e competitiva.
Além de gerar empregos e renda em comunidades pesqueiras, a aquicultura tem papel importante na segurança alimentar e na preservação dos recursos naturais, ao oferecer uma alternativa sustentável à pesca extrativa.
A aquicultura e atividades como a piscicultura caminham lado a lado com a pesca esportiva, trabalhando em prol do meio ambiente e da sustentabilidade.
O crescimento da produção aquícola reforça o protagonismo do Brasil no cenário internacional da pesca sustentável.
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