O pesquisador Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, analisou mais de 200 artigos sobre a Amazônia e a sua relação com o clima e concluiu que o desmatamento dessa região influencia na falta de água.
A falta do recurso estaria sendo causada pela diminuição de árvores no bioma, o que impede o fluxo de umidade entre o Norte e o Sul do País, principalmente no Sudeste, onde as consequências são mais visíveis.
Desde o início da década de 70, a exploração madeireira e o desmatamento gradual retiraram da Amazônia 762.979 km² de floresta, equivalente ao tamanho de duas Alemanhas.
Essa retirada excessiva interrompe o fluxo de umidade do solo para a atmosfera, sendo assim, os "rios voadores", nome dado a grandes nuvens de umidade, responsáveis pelas chuvas, não "seguem viagem", causando a escassez hídrica.
A solução para esse problema seria reduzir para zero o número de desmatamento na Amazônia, mas essa fato, não é algo fácil de se conseguir. Pois os números mostram um crescimento na perda da vegetação.