O líder das ilhas Seychelles convidou os pequenos Estados insulares, que estão vulneráveis as mudanças climáticas, a se unirem para pensar nas negociações internacionais sobre o clima. O objetivo é que nenhuma ilha acabe desaparecendo devido à elevação do nível do mar.
De acordo com a Agence France-Presse (AFP), James Michel, presidente das Seycheles, disse que as mudanças climáticas são a principal ameaça da época, e que as ilhas não dispõem das últimas tecnologias para se adaptarem ao problema, nem tampouco a capacidade econômica de se impor sanções aos culpados pelo aquecimento.
Em 2015, 195 países irão se reunir na capital francesa, sob a égide das Nações Unidas, para tentar alcançar um acordo mundial para limitar o aumento das temperaturas do planeta a 2°C.
Alguns arquipélagos, como Kiribati e Tuvalu, no Pacífico, ou ainda as Maldivas, no Índico, correm o risco de desaparecer, caso não seja feito nada para conter as mudanças climáticas.
A elevação mundial das temperaturas, segundo o cenário mais otimista do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), oscilaria entre 0,3°C e 1,7°C antes do fim do século, causando uma elevação de 26 cm a 55 cm do nível do mar. Já o cenário mais pessimista aponta um aquecimento entre 2,6°C e 4.8°C, elevando o nível do mar de 45cm a 82 cm.
Fonte: AFP
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