Museu de Pesca em Santos-SP passará por restauração

Local recebe cerca de 60 mil visitantes todos os anos e será revitalizado

Por Marcelo Telles - 05/04/2022 em Notícias / Turismo - atualizado em 05/04/2022 as 14:37

Considerado uma das atrações turísticas mais conhecidas de Santos, no litoral do estado de São Paulo, O Museu de Pesca, que pertence ao Instituto de Pesca (IP-APTA), passará por revitalização. 

 

O local recebe cerca de 60 mil visitantes anualmente e, durante evento realizado na semana passada, o secretário Itamar Borges assinou a autorização para a elaboração do projeto do museu e de restauração do local. A iniciativa privada poderá aportar recursos para realização desses e de outros projetos. 

 

Segundo Itamar, assim que assumiram a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi realizada uma visita ao museu e a ideia de restauração do local começou. Hoje, segundo o secretário, eles ‘cumprem essa missão’.




A proposta para revitalizar o local terá como objetivos principais a ampliação e modernização do museu e da atuação junto à comunidade, além de tornar a edificação um espaço ainda mais positivo e atuante de difusão do conhecimento e do diálogo com a sociedade.


Isso tudo, ressaltando a relação entre o ser humano e o mar, resgatando a tradição das comunidades pesqueiras da região e do desenvolvimento das tecnologias aplicadas nessa atividade.


Para Thaís Moron Machado, diretora do Museu de Pesca, cabe à Instituição valorizar os patrimônios naturais, sociais, culturais e ambientais ligados ao segmento da pesca, possibilitando aos visitantes descobrirem o mundo marítimo, além de intensificar a educação quanto às formas de preservação desses recursos naturais. 


Para ela, o museu possui um potencial educativo e científico muito forte, complementando e aprofundando o conhecimento. Além do acervo exposto, os resultados de muitas pesquisas do Instituto de Pesca se convertem em exposições que exploram tecnologia e o lúdico, divulgando a ciência.

Thais conta que as exposições devem despertar a conscientização ecológica dos visitantes sobre o ambiente e a biodiversidade aquática, com foco em sustentabilidade e que os visitantes serão estimulados a atuar como multiplicadores da cultura de preservação ambiental junto à escola, círculo familiar e amigos. 

 

Segundo a diretora, a ideia é que a experiência da visita ao Museu de Pesca promova, cada vez mais, o encontro entre ciência e sociedade, razão e emoção, linguagem e tecnologia. 


O Museu da Pesca conta em seu acervo com a ossada da baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento, 193 ossos e sete toneladas, tubarões, raias, tartarugas, peixes, lula-gigante e leões marinhos taxidermizados.




Além de diorama (cenário) representando os quatro ecossistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, praia arenosa, costão rochoso e fundo do mar); sala do Barco, simulando um convés; esqueletos de animais aquáticos; sala das areias e conchas coletados em vários pontos do Brasil e do mundo e Quarto do Capitão, espaço lúdico que simula o quarto de um barco.


A reorganização do acervo existente no Museu, de acordo com a diretora Thais Machado, é constante, assim como a busca por novos acervos e parceiros para exposições temporárias, sempre com temas ligados à preservação ambiental e cultura caiçara. 

 

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