Os animais chegaram ao centro de reabilitação com poucos meses de vida, após se perderem das mães. Eles foram acompanhados por uma equipe formada por veterinários, oceanógrafos, educadores ambientais e técnicos. "Nossa primeira preocupação é hidratar o animal, verificar se ele está bem, avaliar o estado clínico e oferecer alimentação", afirma Miriam Marmontel, pesquisadora do Instituto Mamirauá.
Após a soltura, os animais continuam sendo monitorados pelos pesquisadores em ambiente natural. É adaptado à cauda um cinto equipado com transmissor de sinais de rádio. "Cada equipamento tem uma frequência única, então conseguimos acompanhar os peixes individualmente. É o momento de verificar se eles estão se adaptando bem ou não, saber se estão fazendo a rota migratória, se encontraram um local rico em alimentação, se mudam de lugar ou permaneceram parados", conta Miriam.
O Centro de Reabilitação de Peixe-Boi Amazônico de Base Comunitária foi criado pelo Instituto Mamirauá em 2008 e é um criatório conservacionista autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama).
Fonte: ASCOM - Mamirauá
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