Uma nova variedade de anaconda, uma das cobras mais pesadas e mais extensas do planeta, foi encontrada durante as filmagens de uma série para o National Geographic.
O trabalho é estrelado pelo ator Will Smith, famoso por seu trabalho em grandes filmes da indústria do cinema, como Eu Sou a Lenda, À Procura da Felicidade, Aladdin e muitos outros. O ator estava na expedição em questão.
Ator estava acompanhando a equipe no momento da descoberta. Foto: Divulgação.
A descoberta foi feita dentro do território indígena chamado de Baihuaeri Waorani, localizado na região amazônica do Equador, país vizinho do Brasil.
De acordo com um artigo publicado na revista científica Diversity, no dia 16 de fevereiro deste ano, os pesquisadores identificaram uma nova subespécie da sucuri-verde, ou anaconda-verde, agora classificada como anaconda-verde-do-sul (Eunectes murinus) e anaconda-verde-do-norte (Eunectes akayima).
Animal foi encontrado em área da Amazônia Equatoriana. Foto: LA Dowson / Wikimedia Commons.
Os pesquisadores concluíram que a primeira espécie pode ser encontrada na Bolívia, Brasil, Peru e Guiana Francesa, enquanto a segunda espécie é vista na Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela.
Após receberem convite do líder Waorani Penti Baihua, representante dos Baihuaeri Waorani, os pesquisadores foram para a viagem, em colaboração com os habitantes locais.
A sucuri-verde, ou anaconda-verde, é uma das maiores espécies de serpentes do planeta, ultrapassando os 5 metros de comprimento, com um peso próximo de 100kg. A maior sucuri-verde já mantida em cativeiro, supostamente, media 6,28m quando morreu em 1960, no Zoológico de Pittsburgh, na Pensilvânia, Estados Unidos, pesando mais de 90 kg.
Porém, no Instituto Butantan, em São Paulo, há uma pele preservada de 10m, que, supostamente, pertenceu à uma serpente de 7,6m.
Há também vários outros relatos não-confirmados de sucuris com tamanhos de 6 ou mais metros de comprimento, incluindo um suposto exemplar medido em 1962 que teria um comprimento de 8,46 metros.
Espécie assusta pelo seu tamanho, mas não costuma se aproximar de seres humanos. Foto: Julian Gunther / Getty Images.
Num geral, essas espécies costumam evitar contato com os seres humanos e, quando se sentem ameaçadas, podem sim reagir com mordida.
Em sua maior parte do tempo, essa espécie vive submersa, pois é na água onde elas são mais rápidas, ficando mais fácil a captura dos alimentos.
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